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Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1395312

ABSTRACT

Introdução: A transmissão materno-fetal do vírus da imunodeficiência humana, no Brasil, atinge ainda grandes proporções, levando a elevadas taxas de morbimortalidade na infância e vida adulta dos indivíduos afetados. O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos em tratamento ou que foram expostos ao vírus do HIV no município de Criciúma/SC. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal, retrospectivo, descritivo e de abordagem quantitativa. Foram analisadas 110 crianças e adolescentes, entre 0 e 18 anos, no período de julho de 2016 a junho de 2018. Resultados: Totalizaram-se 23 (20,9%) pacientes que são soropositivos confirmados e 87 (79,1%) que estão em acompanhamento para possível infecção ou que tiveram alta do serviço por não terem adquirido o vírus. Quanto ao diagnóstico materno prévio, 24 (21,8%) mães não tinham o diagnóstico prévio e representaram 16 (69,6%) das infecções verticais, 86 (78,2%) sabiam de sua soropositividade, resultando em 7 (30,4%) crianças infectadas pelo HIV. Já entre os não infectados, 8 (9,2%) eram filhos de mães que não tinham o diagnóstico, e em 79 (90,8%) crianças, a mãe já tinha o diagnóstico. O uso profilático de terapia antirretroviral (TARV) materno foi observado em 82 (74,5%) e não utilizado em 28 (25,5%) crianças. Conclusão: A transmissão vertical do HIV foi vista com maior prevalência nas crianças em que não foram utilizadas medidas profiláticas, demonstrando que o diagnóstico materno prévio, a profilaxia com TARV durante a gestação e a amamentação têm valor significativo na transmissão vertical do HIV.


Introduction: Maternal-fetal transmission of HIV in Brazil is still high, with high morbidity and mortality rates during childhood and adulthood in affected individuals. The objective of this study was to analyze the epidemiological profile of pediatric patients undergoing treatment for or who were exposed to the HIV virus in the city of Criciúma, SC, Brazil. Methods: A cross-sectional, retrospective, descriptive, and quantitative analysis of 110 children and adolescents between birth and 18 years of age was conducted between July 2016 and June 2018. Results: A total of 23 (20.9%) patients were confirmed seropositive, while 87 (79.1%) are being followed up for possible infection or were released for seronegativity. Regarding previous diagnosis, 24 (21.8%) previously undiagnosed mothers had 16 (69.6%) vertically infected children, and 86 (78.2%) mothers knew they were seropositive, resulting in 7 (30.4%) vertical infections. Among the uninfected, 8 (9.2%) were children of previously undiagnosed mothers, while the mothers of 79 (90.8%) had been diagnosed. Prophylactic maternal antiretroviral therapy was applied in 82 (74.5%) cases and was not applied in 28 (25.5%) cases. Conclusions: There was a higher prevalence of vertical HIV transmission when prophylactic measures were not used, which demonstrates that prior maternal diagnosis and antiretroviral prophylaxis during pregnancy and breastfeeding have significant value in vertical HIV transmission.

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